Aproveitando o aproximar da data do concerto de One Eye Snake, no dia 15 de Maio no XIV Club, o Mafra Metal Zone deslocou-se ao covil da cobra para uma conversa amigável com os elementos da banda, numa tarde soalheira numa qualquer esplanada da vila...
MMZ - Como surgiram os One Eye Snake?
OES - One Eye Snake surgiu de uma necessidade, que pensamos séria, de preencher o hiato que existe de bandas a tocar ao vivo música do género metal em Mafra. Temos uma geração virada para outras sonoridades como o hip-hop, rap, pop, no fundo, o tipo de música que passa nas estações televisivas da especialidade, que claro, gera um maior movimento e atenção à volta desses artistas. Nós queremos mostrar que existe uma alternativa que nunca desapareceu. Nós tentamos preencher esse espaço, até lhe chamarei lacuna, com um género mais alternativo tocando temas de bandas facilmente reconhecidas por todos, Metallica e Megadeth. Surge também, e primariamente, como uma brincadeira entre amigos, mas claro, respeitando sempre a qualidade necessária para executar as canções com a qualidade e reconhecimento que lhes é devida.
MMZ - Porquê a escolha do Trash-Metal?
OES - O trash-metal, ou se quiser, o “metal” em geral, sempre foi considerado por muitos um pouco como o “parente pobre” da música. É facíl ouvir frequentemente este estilo adjectivado como ruídoso, barulhento, violento. É falso. Nós queremos mostrar que isso é falso. Queremos mostrar a musicalidade deste género e de como tem boa energia. O trash-metal é também um pouco as nossas “fundações” musicais, foi em muito devido aos Metallica e Megadeth que começámos a tocar guitarra há mais de 10 ou 15 anos atrás! No fundo é regressar às nossas origens e também um regresso à nossa juventude.
MMZ - Já actuaram ao vivo muitas vezes?
OES - Não. Actuámos uma unidade! (risos) no café Explanada! E ainda hoje acho que lá tocámos porque o dono é nosso amigo! (risos). A segunda vez será dia 15 de Maio na discoteca XIV Club.
MMZ - Vocês para atingirem a tal qualidade de que falavas para executar as músicas necessitam de ensaiar muito...
OES - Claro! 8h por dia! (risos) Na realidade não. Claro que são necessários os ensaios, é aí que aperfeiçoamos tudo, mas são músicas que como já referi, tocamos há muito tempo. No fundo é relembrar. Temos todos a vida ocupada com a nossa vida pessoal e profissional o que dificulta arranjar tempo para ensaiar. Nem vou dizer quantas vezes vamos ensaiar para este concerto! (risos)
MMZ - Como é que os One Eye Snake se definem?
OES - Como uma banda com um novo conceito: “trash-stand-up-comedy-metal” (risos). One Eye Snake define-se como uma ideia nascida entre dois amigos e uma troca de gosto pela música em geral. O conceito é apenas a diversão a tocar e a diversão para quem ouve. Queremos que todos, nós que tocamos e quem nos ouve, se sintam como um todo e não como partes diferentes. Daí o simbolo da cobra enrolada. É um “abraçar” a todos.
MMZ - Os One Eye Snake podem crescer, dar um salto enquanto banda?
OES - As cobras zarolhas têm essa virtude: crescem! (muitos risos) Nós de momento não pensamos nisso, queremos tocar, queremos mostrar-nos e queremos que as pessoas nos acompanhem e gostem de nos ouvir, em especial os nossos amigos e fãs. Se um dia surgir a oportunidade de dar um salto enquanto banda, pensamos nisso. Mas não perdendo as nossas raízes nem o nosso conceito nem a nossa própria ingenuidade, naturalidade e mesmo a nossa inocência. Bandas fabricadas em máquinas há muitas. Queremos ser sempre nós.
MMZ - Por falar no simbolo de One Eye Snake e no nome... não é um nome um pouco hardcore e com uma vertente sexual implícita?
OES - Ah pois não! (risos) Nós até nem queremos que as nossas fãs nos visitem nos camarins nem nada para ouvir a cobra pessoalmente! (risos) A ideia original foi a banda chamar-se “Cobra Zarolha” mas quisemos internacionalizar o nome e passámos para “One-Eyed Snake” mas já existia! Assim mudámos o nome apenas colocando um erro ortografico-gramatical no nome: retirámos o “d”! (risos). Se viermos a ter sucesso no estrangeiro, Cobra Zarolha ninguem sabe pronunciar! (risos)
MMZ - Alguma mensagem final?
OES - Para quem gosta de música, para quem gosta apenas se divertir, para quem gosta de estar com os amigos a passar um bom bocado, venha ter conosco dia 15 de Maio ao XIV Club. E tragam muita energia! Aviso já que não há devoluções de dinheiro! (risos). YEAH!!!
MMZ - Como surgiram os One Eye Snake?
OES - One Eye Snake surgiu de uma necessidade, que pensamos séria, de preencher o hiato que existe de bandas a tocar ao vivo música do género metal em Mafra. Temos uma geração virada para outras sonoridades como o hip-hop, rap, pop, no fundo, o tipo de música que passa nas estações televisivas da especialidade, que claro, gera um maior movimento e atenção à volta desses artistas. Nós queremos mostrar que existe uma alternativa que nunca desapareceu. Nós tentamos preencher esse espaço, até lhe chamarei lacuna, com um género mais alternativo tocando temas de bandas facilmente reconhecidas por todos, Metallica e Megadeth. Surge também, e primariamente, como uma brincadeira entre amigos, mas claro, respeitando sempre a qualidade necessária para executar as canções com a qualidade e reconhecimento que lhes é devida.
MMZ - Porquê a escolha do Trash-Metal?
OES - O trash-metal, ou se quiser, o “metal” em geral, sempre foi considerado por muitos um pouco como o “parente pobre” da música. É facíl ouvir frequentemente este estilo adjectivado como ruídoso, barulhento, violento. É falso. Nós queremos mostrar que isso é falso. Queremos mostrar a musicalidade deste género e de como tem boa energia. O trash-metal é também um pouco as nossas “fundações” musicais, foi em muito devido aos Metallica e Megadeth que começámos a tocar guitarra há mais de 10 ou 15 anos atrás! No fundo é regressar às nossas origens e também um regresso à nossa juventude.
MMZ - Já actuaram ao vivo muitas vezes?
OES - Não. Actuámos uma unidade! (risos) no café Explanada! E ainda hoje acho que lá tocámos porque o dono é nosso amigo! (risos). A segunda vez será dia 15 de Maio na discoteca XIV Club.
MMZ - Vocês para atingirem a tal qualidade de que falavas para executar as músicas necessitam de ensaiar muito...
OES - Claro! 8h por dia! (risos) Na realidade não. Claro que são necessários os ensaios, é aí que aperfeiçoamos tudo, mas são músicas que como já referi, tocamos há muito tempo. No fundo é relembrar. Temos todos a vida ocupada com a nossa vida pessoal e profissional o que dificulta arranjar tempo para ensaiar. Nem vou dizer quantas vezes vamos ensaiar para este concerto! (risos)
MMZ - Como é que os One Eye Snake se definem?
OES - Como uma banda com um novo conceito: “trash-stand-up-comedy-metal” (risos). One Eye Snake define-se como uma ideia nascida entre dois amigos e uma troca de gosto pela música em geral. O conceito é apenas a diversão a tocar e a diversão para quem ouve. Queremos que todos, nós que tocamos e quem nos ouve, se sintam como um todo e não como partes diferentes. Daí o simbolo da cobra enrolada. É um “abraçar” a todos.
MMZ - Os One Eye Snake podem crescer, dar um salto enquanto banda?
OES - As cobras zarolhas têm essa virtude: crescem! (muitos risos) Nós de momento não pensamos nisso, queremos tocar, queremos mostrar-nos e queremos que as pessoas nos acompanhem e gostem de nos ouvir, em especial os nossos amigos e fãs. Se um dia surgir a oportunidade de dar um salto enquanto banda, pensamos nisso. Mas não perdendo as nossas raízes nem o nosso conceito nem a nossa própria ingenuidade, naturalidade e mesmo a nossa inocência. Bandas fabricadas em máquinas há muitas. Queremos ser sempre nós.
MMZ - Por falar no simbolo de One Eye Snake e no nome... não é um nome um pouco hardcore e com uma vertente sexual implícita?
OES - Ah pois não! (risos) Nós até nem queremos que as nossas fãs nos visitem nos camarins nem nada para ouvir a cobra pessoalmente! (risos) A ideia original foi a banda chamar-se “Cobra Zarolha” mas quisemos internacionalizar o nome e passámos para “One-Eyed Snake” mas já existia! Assim mudámos o nome apenas colocando um erro ortografico-gramatical no nome: retirámos o “d”! (risos). Se viermos a ter sucesso no estrangeiro, Cobra Zarolha ninguem sabe pronunciar! (risos)
MMZ - Alguma mensagem final?
OES - Para quem gosta de música, para quem gosta apenas se divertir, para quem gosta de estar com os amigos a passar um bom bocado, venha ter conosco dia 15 de Maio ao XIV Club. E tragam muita energia! Aviso já que não há devoluções de dinheiro! (risos). YEAH!!!
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